Depois desta quadra em que deve estar sempre presente o Amor, a Fraternidade e a Felicidade, é hora de falar de coisas e situações menos positivas que infelizmente ainda fazem parte do nosso dia a dia.
Desde o passado dia 28 de Dezembro de 2007, que o nosso Serviço de Atendimento Permanente – SAP em Alijó foi encerrado da meia-noite às 8h00m, por um Ministro da Saúde que se diz socialista, dialogante, democrata e reformista, se ele é tudo isso que apregoa relativamente a si próprio, vejam só se não fosse nada disso, como é que ele seria? Eu só tenho dois adjectivos para esta pessoa, prepotente e ditador.
Depois de tal medida só nos resta dizer que com medidas destas o actual Governo do Partido Socialista, continua a dar a “machadada” final no Interior do nosso País.
Como podem as pessoas viver num país onde nem direito têm de poder viver onde nasceram e sempre viveram? Como será o futuro de um Concelho e de uma Região onde lhe estão constantemente a retirar serviços de grande importância, para a sua já difícil sobrevivência? Onde iremos nós parar, se assim continuarmos? Com toda a certeza ao reforço da desertificação deste Interior, cada vez mais esquecido e que com grande rapidez se vai afundando até ao abismo final.
Depois de termos visto nas televisões a “pseudo” manifestação contra o encerramento dos SAP de Alijó, só nos apetece dizer afinal de que lado é que os Homens e Mulheres do Concelho de Alijó estão? Tenho a certeza que estão sempre ao lado da sua terra e pela defesa do futuro dos seus filhos.
E os políticos do Concelho de Alijó e da nossa Região, de que lado é que estão afinal? Como se viu na comunicação social, uns estão contra (a oposição, claro até dá jeito!), outros, não sabem bem como estão (o poder), pois segundo podemos ver e ouvir a suas posições foram e continuam a ser muito duvidosas. Muitos de nós vimos as declarações do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alijó, Dr. Artur Cascarejo às televisões onde nada disse contra esta tomada de posição por parte dos seus camaradas do Partido Socialista que estão no Governo, foi tentando sempre contornar as questões que não lhe convinha responder. Pois estar contra os seus camaradas de partido em Lisboa e em Vila Real, pode-lhe custar muito caro para o seu futuro político.
Afinal o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alijó, Dr. Artur Cascarejo, foi eleito para defender o Partido Socialista, ou, para defender os interesses do nosso Concelho?
Quando uma grande maioria de Munícipes de Alijó lhe “deu” o seu voto em Dezembro de 2005 não foi certamente para ser utilizado, nem em proveito do Partido Socialista, nem em proveito próprio, foi sim, para defender os interesses do Concelho de Alijó e de todos os seus Munícipes.
Por outro lado, vemos a oposição (PSD, CDS/PP, CDU e BE) que muito pouco, ou nada dizem sobre o encerramento do SAP de Alijó, a não ser uns simples comunicados.
O que toda a posição e o partido do poder no Concelho de Alijó poderiam e deveriam tomar, era uma posição de força conjuntamente com os Munícipes de Alijó, num combate sem tréguas a quem não quer o bem-estar das pessoas que vivem e ainda amam o nosso Concelho de Alijó e toda a Região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Senhor Primeiro-Ministro, Eng.º José Sócrates, se é de facto defensor do Interior do nosso País, se é de facto Transmontano e natural do Concelho de Alijó, como tantas vezes o apregoa, estaremos cá todos para ver qual vai ser a sua opinião sobre o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente – SAP de Alijó, se é a Favor se é Contra!
Senhor Primeiro-Ministro, agora já não há mais lugar a indecisões e a hesitações, ou, é a Favor, ou, é Contra o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente – SAP em Alijó.
O Senhor Primeiro-Ministro é quem manda no Governo de Portugal, por isso, o Senhor é que tem a última palavra sobre tudo isto, a última decisão é só sua e de mais ninguém.
Todos os Munícipes do Concelho de Alijó esperam impacientemente para ver quem de facto manda no actual Governo e qual ver ser a sua decisão.
Por favor, Senhor Eng.º José Sócrates, para mais “massacres” ao Interior de Portugal e à Região de Trás-os-Montes e Alto Douro, todos nós dizemos bem alto, NÃO, NÃO e NÃO…
“Alijó Sublime”